Balanço do Mercado da Pecuária de corte: Abates bovinos em GO acumulam 638,6 mil cabeças
Uma avaliação dos números do IBGE sobre os abates bovinos no Estado de Goiás - este é o destaque do Balanço do Mercado de Pecuária de Corte desta segunda-feira.
Que traz também o desempenho dos preços à vista do boi gordo, em Goiânia/GO, ao longo de julho, um estudo sobre as exportações brasileiras de carne bovina in natura realizada entre janeiro e junho deste ano, frente os anos anteriores e uma avaliação por praça produtora e por país importador.
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As últimas informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) revelam que no primeiro trimestre deste ano, os abates bovinos somaram 638,6 mil cabeças no Estado de Goiás, importante praça na pecuária nacional, sendo este o terceiro menor patamar desde 2004, acima apenas dos números vistos em 2010 (602,5 mil bovinos) e de 2009 (548 mil animais).
Os abates de machos (bois e novilhos) acumularam 388 mil unidades no primeiro trimestre deste ano, sendo a segunda maior marca desde 2007, acima apenas dos 334,7 mil machos abatidos em 2009.
Enquanto isso, os abates de fêmeas, com representatividade de 47%, somaram 300,6 mil unidades, acima dos abates de 2011 (364 mil fêmeas), de 2010 (209 mil unidades) e de 2009 (213,6 mil cabeças).
Em âmbito nacional, os abates de Goiás representam 8,8% no resultado total (7,218 mil cabeças). Apesar de continuar na quarta posição do ranking nacional, a participação é 0,5 ponto percentual menor que o de 2011 (9,3%).
O mês de julho no mercado goiano está marcado por uma trajetória negativa. Nesta última sexta-feira, as negociações a prazo do boi gordo em Goiância atingiu R$ 83/@, o mesmo patamar visto desde 18/jul. Apesar da estabilidade, o valor atual é aproximadamente 3% menor que o preço contabilizado no dia 2 (R$ 85,50/@).
As últimas informações da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) mostram que em junho deste ano, as exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 74 mil toneladas líquidas, volume que é 11% menor que o do mês anterior, resultando em uma receita de 346,5 milhões de dólares.
Ao longo do ano, as vendas internacionais somaram 413,6 mil toneladas, o segundo menor patamar desde 2004 (401,5 mil toneladas), acima apenas das 407 mil toneladas embarcadas no primeiro semestre de 2011.
Apesar da queda do volume exportado, cada tonelada foi exportada a uma média de US$ 4.836, o segundo maior resultado de todos os tempos, inferior apenas à média verificada em 2011 (US$ 4.979).
Com isso, o faturamento ultrapassou a casa dos 2 bilhões de dólares, também o segundo maior resultado de toda a história, muito próximo do recorde de 2,027 bilhões vistos em 2011.
No primeiro semestre deste ano, o Estado de São Paulo embarcou ao exterior 117,4 mil toneladas líquidas de carne bovina in natura, liderando o ranking nacional de estados exportadores do setor, porém registrando o menor patamar desde 2001.
A receita das exportações a partir da praça paulista somou 576 milhões de dólares, o terceiro menor resultado desde 2003, acima dos 446 milhões de dólares adquiridos em 2009 e dos 530 milhões de dólares contabilizados em 2006.
Em segundo lugar, com total de 73 mil toneladas e 358 milhões de dólares, está o mercado goiano.
Na terceira posição, o Estado do Mato Grosso conseguiu embarcar a outros países 68,8 mil toneladas de carne bovina, com receita de 346 milhões de dólares.
Já em quarto lugar, o Estado do Mato Grosso do Sul registrou embarques de 53 mil toneladas e faturamento de 249 milhões de dólares no primeiro semestre deste ano.
O resultado das exportações deste ano mostra uma maior distribuição nos países compradores de carne bovina do Brasil, os russos continuam na liderança, porém, o Irã caiu da segunda para a nona posição, países como Hong Kong, Venezuela e Chile aumentaram consideravelmente as compras de carne brasileira entre 2011 e 2012.
Entre janeiro e março deste ano, a Rússia importou do Brasil 137,7 mil toneladas líquidas de carne bovina in natura, apesar de manter a primeira posição neste ranking comparativo, atingiu o menor resultado desde 2006.
Na segunda posição está o Egito, com 51,6 mil toneladas, com alta de 52% em relação a jan/mar de 2011 quando os embarques internacionais somaram 34 mil toneladas.
Em terceira posição está Hong Kong, unidade administrativa da China, com negociações de 43 mil toneladas, muito acima das 29 mil toneladas vendidas no ano anterior.
Agora, o grande impacto tem sido as vendas com os países vizinhos. A Venezuela ampliou as negociações em 56,9%, saindo de 26,6 para 41,7 mil toneladas e os chilenos triplicaram as vendas, saindo de 8 para 28,5 mil toneladas.
A receita das exportações feitas com a Rússia somou 598 milhões de dólares, com o Egito atingiu US$ 211,8 milhões, com a Venezuela ficou em US$ 205,4 milhões, com Hong Kong em 191 milhões de dólares e com o Chile atingiu 168,1 milhões de dólares.
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