06 Jan 2011

Você já foi a uma loja de departamentos comprar um produto e descobriu que seu preço era menor se adquirido pela internet? Experiências como esta estão se tornando cada vez mais comuns pela utilização da web como veículo para comércio, notícias e marketing.

 

A organização em rede do agronegócio, por exemplo, depende do funcionamento adequado de seu sistema de difusão de informações. Reuniões, dias de campo, pesquisas e outras ações precisam ser divulgadas para que haja evolução dos grupos (sindicatos, federações e similares) na assistência técnica aos seus associados.

 

 

Para atender com qualidade e rapidez esta necessidade, a internet tem se mostrado um dos principais veículos. O avanço tecnológico, como já se demonstrou em outras oportunidades durante esta série de reportagens, reservou espaço entre os produtores rurais e sua utilização é cada vez mais comum, seja em forma de equipamentos que aumentam a produtividade ou a velocidade com que seus feitos chegam aos demais agropecuaristas. Há, inclusive, quem trabalhe exclusivamente dentro do agronegócio através de mídias digitais.

 

 

A Agroline, loja agropecuária de Mato Grosso do Sul com sede na capital Campo Grande, conseguiu aumentar em cerca de 500% as vendas pela internet investindo na construção do site e oferecendo serviço de e-commerce (comércio online) para os clientes que moram fora do estado. O responsável por este serviço da empresa, Renan Superti Vaz, aposta que o crescimento dessas vendas será ainda maior. “Hoje está tudo indo para esse lado. Não sei se será em dois, três ou cinco anos, mas acredito que o site irá vender mais que a loja. É uma questão de tempo”, anima-se Vaz.

 

 

A loja respondeu a pedidos de quase 800 cidades desde que investiu no portal, no ano de 2007. “A cidade que mais compra é Belo Horizonte. Depois vem o interior dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro e o consumo da região sul está crescendo muito. Servimos até para uma turma de Angola”, espanta-se Renan Vaz, que ainda curso o último período da faculdade de administração.

 

 

Além do e-commerce, a internet oferece ferramentas para o negócio indireto. É a forma que uma das concessionárias Ford de Campo Grande-MS encontrou para aumentar as vendas. A Automaster usou a facilidade e custos reduzidos do meio virtual para investir em publicidade. A empresa faz uso de anúncios em sites através de banners (imagens dinâmicas que fazem parte do layout da página) e divulga suas promoções também por e-mail marketing, que é o envio de material via correio eletrônico. O responsável pela comunicação visual da empresa, Franco Godoy, que está desde 2006 nesta função, afirma que a convergência do marketing de todos os setores para a web é inevitável. “No futuro não vai mais ter nem a concessionária. Vai ser tudo feito virtualmente”, prevê Godoy. O publicitário relata que de todos os seus clientes, cerca de 12% achou a loja por publicidade na internet. “É mais que jornal, por exemplo, que hoje representa uma porcentagem de 2%. Com o tempo, o impresso vai ter que cortar os custos, senão vai perder todo o espaço pra web”, alerta.

 

 

Apesar dos números já expressivos, os especialistas acreditam que o meio virtual ainda tem muito espaço para se expandir, como raciocina Renan Vaz: “Hoje nós atingimos cerca de 5% do mercado potencial. Tem ainda muita gente para acessar a internet, por isso vale a pena investir nela”.

Fonte: José Luiz Alves Neto / Rede Rural Centro



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