06 Jan 2011

Agronegócio, agropecuária, atividades do campo, produção rural. Em uma série de 10 reportagens, incluindo esta, passamos superficial e rapidamente por vários setores da agroindústria brasileira. Descobrimos que o ramo econômico representa um quarto do PIB nacional e que este número irá crescer.

 

Apesar de obstáculos, como a insegurança jurídica agrícola, o mundo pede mais alimentos. O consumo de comida deve duplicar em 40 anos, mas a eficiência de tecnologias, tanto em máquinas como em técnicas, deve suprir a demanda do mercado. Claro que, para ter acesso a ela, o produtor precisa contar com apoio financeiro, concedido pelo governo através de políticas de suporte ao crédito agrícola, tanto por bancos conveniados como por cooperativas de crédito.

 

Quem faz funcionar todo este mecanismo é a comunicação entre as partes, que pode ser feita, por exemplo, em redes de agronegócio. Neste caso específico, a série de reportagens foi veiculada pela maior das redes, a internet. Pudemos demonstrar que se engana quem acredita que a web ainda não está presente nas zonas rurais.

 

Dentro do sistema Rural Centro Mercado, já foram obervados casos em que produtor (usuário) e loja agropecuária (anunciante) trocaram mais de 20 mensagens, enviando e recebendo informações e tirando dúvidas para, enfim, selar o negócio com certeza de sucesso. Utilizando a mesma ferramenta, até mesmo instituições de pesquisa e ensino, como a Embrapa Caprinos e Ovinos de Sobral, no Ceará, usam a interatividade da Rede para obter os benefícios que a internet traz, tanto pela comodidade como pela facilidade notada em sua interface.

 

A usabilidade é tanta que proporciona, inclusive, interação entre usuários do exterior com fornecedores do país. Produtores rurais de países próximos, como Panamá, Bolívia, Argentina e Colômbia, aproveitam a distância pequena para adquirir serviços e insumos do Brasil, referência em produção agrícola mundial. Outras nações mais longínquas, como Portugal, Angola e Estados Unidos, não se importam pelas dificuldades de logística e, ainda assim, buscam no país tropical a referência para seu cultivo.

 

A internet já é uma das principais formas de divulgação de informações e, em breve, será também para publicidade. Pudemos confirmar essa tendência através dos depoimentos colhidos para entrevistas e matérias. Eduardo Riedel, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), apenas apontou com o olhar para seu computador quanto questionado sobre sua principal fonte de notícias. Franco Godoy, responsável pela comunicação visual e marketing da concessionária Automaster,é taxativo: “a questão não é se a internet vai ser o principal meio para divulgação de mídia publicitária. A questão é quando”.

Fonte: José Luiz Alves Neto / Rede Rural Centro



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