História da Raça: Cavalo Appaloosa

04 Apr 2012

Quando o nome desta raça é divulgado a imagem do cavalo índio americano é a melhor associação  - Appaloosa é o destaque da História da Raça desta semana.

Origem
Origem no Brasil
Características
Curiosidades
Entrevista
Dica ao produtor
Fotos

Origem

Appaloosa, Cavalo, Exemplar, OLXA história desta raça é muito antiga, estima-se que 20 mil anos antes de Cristo já havia desenhos rupestres desses cavalos, ressaltando a velocidade dos mesmos. Além disso, imagens chinesas datadas de 2,5 mil anos Antes de Cristo mostram que o Appaloosa foi pintado como montaria de imperadores.

Esta raça, que também é conhecido como Cavalo Pintado, em 1710 foi levado à América por conquistadores espanhóis, onde às margens do rio Palouse, região do Oregon, os índios Nez Percé   promoveram o desenvolvimento da raça combinado com outras raças nativas.

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Origem no Brasil

O Appaloosa foi introduzido no Brasil na década de 70, especificamente em São Paulo, pelo criador Carlos Raul Consoni. Em 1974, nasceu o primeiro animal desta raça no Brasil.

Já em 1977, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Appaloosa.

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Características

Este cavalo mede entre 1,42 m e 1,62 m. A pelagem é nevada ou salpicada com manta branca sobre lombo, garupa e posteriores.

O porte é médio, tem temperamento dócil, veloz, vigoroso, robusto e resistente. A velocidade é uma característica que pode ser notada inclusive no início  da criação deste equino.

Pode ser utilizado em corridas planas, de salto, em provas de rédeas, hipismo rural, lida com gado, entre outras (dados do site Hipismo Brasil).

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Curiosidades

O Appaloosa já teve momentos ruins na história mundial e quase foi extinto. Em 1877, o Exército Americano dizimou os indígenas do noroeste e matou ou dispersou seus valentes cavalos.

Mas o animal já teve também seus momentos de glória. 1600 A.C., os equinos foram considerados sagrados na Pérsia.

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Conversa com o Criador

Dica ao produtor interessado

Luiz Homero se coloca à disposição para quaisquer dúvidas (51 9988-2444 ou luhsvet@yahoo.com.br). Além disso, avisa que um dos caminhos para o produtor que queira conhecer a raça para que participe da Expointer.

O produtor também pode conhecer mais sobre animal no Congresso Pan-Americano, Potro do Futuro e Futurity Appaloosa 2011/2012, realizado em Ourinhos/SP, entre 8 e 10 de junho.

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A Rural Centro entrevistou um dos primeiros criadores da raça no Rio Grande do Sul, Luiz Homero Rosa Silveira, também médico veterinário, que trabalha com esta raça há mais de 30 anos.

A família de Luiz trouxe a raça para a propriedade há mais de três décadas porque a mãe do criador a achou muito bonita e adquiriu um garanhão. Mas além da beleza, a família pôde comprovar de imediato os benefícios de criar este equino.

O Appaloosa permaneceu na fazenda por causa da docilidade, da rapidez e, enfim, por ser um animal completo, que trabalha bem com o gado. Além disso, o animal foi logo utilizado na reprodução com as  éguas mestiças crioulas modificando e imprimindo musculatura para obter a desejada velocidade.

O veterinário explica que devido a sua rusticidade, o Appaloosa não necessita de cuidados veterinários específicos em comparação a outros equinos, mas isso depende muito do modo em que foi criado.

Entre os obstáculos vividos na atividade, o maior é o mercado gaúcho que por falta de divulgação ainda demonstra resistência nas negociações, tanto que os maiores clientes do produtor são de outros Estados (SC, PR e SP).

“É importante que a tradição gaúcha de adquirir apenas cavalos crioulos e não ter interesse por outras raças de equinos seja quebrada, não por falta de mérito dos crioulos, mas sim porque esses outros animais (Appaloosa e demais)também merecem destaque”, afirma.

Triste episódio

Silveira contou que durante todos os anos de criação do Appaloosa não vai esquecer de um momento específico em que um raio matou sua melhor égua, além disso a fêmea só havia parido duas fêmeas, a primeira morreu sem dar cria, a segunda deu três crias só de machos, agora novamente prenhe a expectativa é que gere uma fêmea.

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Fonte: Ana Brito / Rural Centro



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