Devido ao feriado de Carnaval ocorrido ontem, excepcionalmente o Balanço do Mercado do Milho será apresentado nesta quarta-feira.

Um estudo da cotação à vista do grão nos últimos doze meses é o o destaque do balanço do mercado de milho de hoje.

O objetivo é mostrar em apenas uma página as principais informações e notícias apresentadas nos últimos dias e assim auxiliar o produtor nas negociações diárias.

Preço Físico

Clima

USDA

Conab

IBGE

Exportação

Matérias Importantes

Preço Físico

Se um termo pode representar o desempenho dos preços à vista do milho nos últimos doze meses, o ideal é utilizar Montanha Russa.

Segundo os dados do Cepea (Centro de Estudo em Pesquisas Econômicas Aplicada), a cotação da commodity vale atualmente 28,1 reais a saca, 10,2% a menos que no mesmo período do ano passado, quando o produtor conseguia negociar a saca a uma média de R$ 31,3.

Do final do ano passado, a linha verificada no gráfico abaixo mostra uma recuperação do setor após registrar a mínima, no intervalo analisado, de R$ 27, passando para R$ 28 antes do ano encerrar, ultrapassando R$ 30 na virada para 2012, atingindo R$ 31,53 em meados de janeiro.

Entretanto, fevereiro iniciou marcado pela derrubada nas cotações, recuando até atingir a atual marca de R$ 28,1 a saca.

Apesar dessa ascensão, ainda falta muito para o milho atingir a máxima de R$ 32,5/sc verificada em setembro do ano passado.

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Clima

Chuvas em praticamente todo o Brasil marca esta quarta-feira de cinzas, segundo os dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Até mesmo para o Sul, que vem sofrendo com a estiagem prolongada, o tempo continuará nublado, com precipitações.

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USDA

Segundo as informações do USDA, a expectativa é que a produção mundial do grão atinja 864,1 milhões de toneladas métricas, volume que mesmo estando 0,5% abaixo do previsto no relatório de janeiro (868,1 milhões de toneladas), ultrapassa em 5,5% o total produzido mundialmente na temporada anterior, de 819,2 milhões de toneladas.

O crescimento da oferta acompanha a necessidade da demanda. O consumo total do milho está agora estimado em 867,6 milhões de toneladas, praticamente o mesmo da projeção de janeiro (868 milhões/t), 5,5% acima do total contabilizado em 2010/11, de 822,6 milhões/t.

No topo dos países produtores continuam os Estados Unidos, com total de 313,9 milhões de toneladas, lembrando que o país perde um pouco da concorrência no mercado internacional uma vez que parte da produção é direcionada à produção de biocombustível.

Os chineses na segunda posição devem produzir 191,8 milhões de toneladas. Com o consumo interno previsto em 191 milhões de toneladas, o dragão asiático deverá importar 4 milhões de toneladas do grão para gerar estoques e segurar o mercado.

O Brasil poderá produzir, segundo a entidade americana, 61 milhões de toneladas de milho, com consumo interno previsto de 52 milhões de toneladas. As exportações brasileiras de milho pode alcançar na temporada analisada 9 milhões de toneladas.

A União Européia produzirá 64,5 milhões de toneladas, insuficiente para suprir a demanda interna de quase 65 milhões de toneladas, necessitando importar 4 milhões de toneladas.

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Conab

Focados agora no milho safrinha que começou a ser plantado no mês passado, a Conab finalmente apresentou modificações na estimativa da temporada 2011/12.
A área destinada à 2ª safra está esperada em 6,7 milhões de hectares, 13% acima do total registrado na safra anterior, de 5,9 milhões de hectares.

Destaque para o Paraná, cuja projeção de área está estimada em 1,9 milhão de hectares, 10,3% acima da área vista em 2010/11, de 5,9 milhões de hectares.

A produtividade de milho safrinha está agora esperada em 3.854 quilos/hectare,  7,2% a mais que no levantamento anterior, 3.595 quilos/hec, com alta aproximadamente 6% frente a safra anterior, de 3.645 quilos por hectare.

A produção está esperada agora em 25,8 milhões de toneladas, 31% acima do que foi colhido na safra anterior, de 21,6 milhões de toneladas.

A Conab projeta redução na produção de milho safrinha de dois estados apenas: de Tocantins (produção de 123,4 mil toneladas – queda de 8,3%) e DF (29,2 mil/t – retrocesso de 13,6%).

A área de colheita prevista para 1ª safra de milho está estimada em 8,6 milhões de hectars, com rentabilidade média agora encolhida para um pouco mais de 4 mil quilos de milho e com a produção esperada em 35 milhões de toneladas.

Ao todo (1ª e 2ª safras), a produção esperada é de 60,8 milhões de toneladas. Com os paranaenses no topo, com estimativa de 12,8 milhões de toneladas, 4,5% acima do total colhido em 2010/11, de 12,3 milhões de toneladas.

Em segundo lugar, o Estado de Mato Grosso espera colher agora 10,6 milhões de toneladas, seguido por Minas Gerais (7,4 milhões/t), por GO (7 milhões/t) e por SP (4,6 milhões/t). MS, na sexta posição, com total de 4,4 milhões de toneladas.

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IBGE

MILHO (em grão) 1ª safra – Aguarda-se para o milho 1ª safra uma produção de 34,2 milhões de toneladas, superior em 0,2% à observada em 2011. Apesar de haver um aumento de 7,8% na área plantada, houve diminuição no rendimento médio de 8,7% em relação ao ano anterior, o que proporcionou estabilidade na produção. O quadro favorável em relação ao incremento de área é reflexo da recuperação dos preços do produto, o que se consolidou ao longo do ano de 2011, fazendo com que muitos produtores optassem por esse cultivo de verão, em detrimento de outras culturas. Na região Sul, maior produtora, a área plantada de 2,7 milhões de hectares é superior em 10,6% à de 2011 e a produção esperada de 13,1 milhões de toneladas, comparativamente ao mesmo ano, é inferior em 15,3%.

MILHO (em grão) 2ª safra – A produção do milho 2ª safra deve alcançar 28,3 milhões de toneladas, o que representa 29,1% a mais que a produção do ano anterior. A área plantada e o rendimento médio também tiveram aumento de 11,1% e 11,5%, respectivamente. Este aumento deve-se a Mato Grosso e Paraná, primeiro e segundo maiores produtores, que tiveram sua produção aumentada 36,8% e 55,3%, respectivamente, em relação à safra de 2011.

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Exportação

Em janeiro deste ano, as exportações brasileiras de milho atingiram 852,5 mil toneladas líquidas, volume muito abaixo do total visto nos anos anteriores: 1 milhão/t em jan/11; 880 mil/t em jan/10 e 1,328 milhão de toneladas em jan/09.

Apesar desta queda, a receita do mês citado alcançou a segunda maior marca de todos os tempos: 243 milhões de dólares, abaixo apenas dos 251,4 milhões de dólares vistos no mesmo período do ano passado.

No ranking por Estado, Mato Grosso mantém a liderança, com participação de 58,6% e total embarcado de quase 500 mil toneladas, 4º maior volume de toda a histórica, acima dos patamares de 2011 (771,2 mil/t); de 2010 (852 mil/t); de 2009 (831,3 mil/t).

Paraná continua na segunda posição com total de 194 mil toneladas exportadas, em seguida GO, com 107,8 mil toneladas e em quarto MS com embarques de 38 mil toneladas.

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