Balanço do Mercado da Soja: Preço da soja em Sorriso/MT volta a subir
Uma análise dos preços à vista da soja em Sorriso, Mato Grosso, é o destaque do balanço elaborado pela Rural Centro apresenta as principais informações do setor.
A ideia é que o produtor encontre em apenas uma página tudo o que é importante para o desenvolvimento do seu negócio e as principais notícias dos últimos dias.
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Atualmente, o preço da soja em Sorriso, importante praça produtora do Estado de Mato Grosso, está em alta, alcançando R$ 43/sc, próximo da máxima contabilizada dia 19 de março, de R$ 43,5/sc. Aliás esta máxima retoma os patamares praticados entre 21 e 26 de setembro.
O preço visto nesta última sexta-feira é 11,7% superior que a cotação vista no mesmo período do ano passado, de R$ 38,5/sc.
Em análise dos últimos doze meses é possível notar que o valor mínimo anotado ficou em R$ 34,8/sc contabilizado em 13 de abril do ano passado.
Na BM&F Bovespa, o preço da soja encerrou o pregão desta última sexta-feira valendo US$ 30,5/sc de 60 quilos, com crescimento de 0,33%.
Mesmo cenário vivido na Bolsa de Chicago, que finalizou os trabalhos do dia 23 com o mais curto prazo a US$ 13,65/bushel.
Instabilidade – esta é previsão para este segunda-feira em grande parte do Brasil. No Sudeste, o tempo deve permanecer parcialmente nublado a nublado, com chuvas esperadas em MG e SP.
Para o Nordeste há a possibilidade chuvas e trovoadas isoladas, no Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
No Sul, a semana deve começar com tempo parcialmente nublado com névoa úmida no Paraná. No Norte, o tempo deve ficar encoberto a nublado com pancadas de chuva no Amazonas, Pará, Amapá e Acre.
No Centro-Oeste, o tempo deve ficar parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva e trovoadas no Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Conab
A estimativa atual da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) é que os sojicultores em todo o Brasil conseguirão colher 2.753 quilos em cada hectare plantado, 5% a menos que no levantamento anterior (2.906 quilos) e 12% abaixo do total colhido na safra 2010/11, de 3.116 quilos de soja em cada hectare.
Com isso, a produção agora está projetada em 68,7 milhões de toneladas, 4% a menos que na divulgação anterior, de 71,8 milhões de toneladas e 6% abaixo do total colhido anteriormente, de 76,3 milhões de toneladas.
Apesar destas projeções de produtividade e de produção, a área de plantio da commodity deve aumentar, ocupando quase 30 milhões de hectares, 3,3% a mais que na safra precedente, de 24,2 milhões de hectares. Mas, entre as mais importantes praças produtoras, o aumento mais significativo é no Mato Grosso, onde a animação dos produtores diante do mercado vai elevar a área do grão de 6,4 milhões de hectares para 6,9 milhões de hectares.
Os técnicos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) revelam que na atual temporada, a produção deve totalizar 67,9 milhões de toneladas, 1,2% a menos que as 68,7 mil toneladas produzidas na temporada anterior.
A estimativa desta entidade é 3,2% menor que a avaliação de janeiro.
A área a ser colhida aponta um decréscimo de 0,4%, enquanto que o rendimento médio esperado também registra queda de 2,8%, sendo respectivamente, 24,6 milhões de hectares e 2.762 kg/ha.
Segundo os técnicos da entidade, a região Sul registrou uma diminuição no rendimento médio de 6,6% e de 7,3% na produção. No Paraná, segundo maior produtor, com 15,8% de participação nacional, a cultura registrou um declínio da produção e do rendimento médio de 8,1% e 8,0%, respectivamente.
A produção mundial de soja que deve alcançar 245,1 milhões de toneladas métricas, 2,5% a menos que as 251,5 milhões de toneladas projetadas anteriormente e também inferior aos números anteriores, de 264,3 milhões de toneladas na safra 2010/11 e 261,03 milhões/t contabilizadas em 2009/10.
O Brasil deverá colher 68,5 milhões de toneladas na atual temporada, mantendo a segunda posição como maior produtor da commodity em todo o mundo.
A entidade americana derrubou os números apresentados anteriormente para o Brasil em 4,9%, sendo que considerava em fevereiro que o país colheria 72 milhões de toneladas da oleaginosa.
No topo, seguem os americanos, com previsão mantida em 83,2 milhões de toneladas. Os argentinos, na terceira posição, devem colher agora 46,5 milhões de toneladas.
Em relação ao consumo, o Brasil e o mundo não podem tirar os olhos de cima do Dragão Asiático, a China, que deve consumir no atual ano comercial 70,1 milhões de toneladas, com importação prevista de 55 milhões de toneladas.
Entre janeiro e fevereiro deste ano, as exportações brasileiras de soja somaram 2,6 milhões de toneladas líquidas, um volume muito maior que os vistos dos nos anteriores, seis vezes mais que as 433 mil toneladas verificadas entre jan/fev de 2011 e o triplo das vendas vistas há dois anos, de 756,8 mil toneladas.
Segundo as informações da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o faturamento das vendas internacionais da oleaginosa acumulou 1,117 bilhão de dólares, um valor recorde, cinco vezes acima da receita de 2011, de 218 milhões de dólares e três vezes mais que o faturamento de 2010, de 311 milhões de dólares.
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