Curral para gado de corte: minimize transtornos da seringa em formato de funil
Muito comum, a seringa em formato de funil (ilustração abaixo) acaba sendo um transtorno na fazenda. O gado se debate e entra com dificuldade no brete coletivo. Os cantos que se formam no lado contrário do acesso ao corredor dificultam ainda mais o trabalho de manejo.
Seringa em formato de funil dificultam acesso ao corredor do tronco e pode fazer com que os animais se debatam.
O conserto não requer muito investimento e pode ser feito com o material da antiga estrutura, bastando para isso deixar a seringa da forma mais redonda o possível. Com a eliminação dos cantos, a rês entra sem dificuldades no brete.
O gado, ao se ver em um local fechado, procurará sempre sair por onde haja luz. Por isso deve-se, também, fechar todos os vãos entre as tábuas da seringa. Os animais não se distrairão com o exterior e caminharão direto para o corredor, sem que alguém precise tocá-los.
Fechar os vãos entre as tábuas evita distração dos animais e facilita o manejo.
Volante na seringa
Seringas redondas, com as laterais totalmente fechadas, favorecem o fluxo de animais no manejo de curral. Os modelos chamados meia-lua, que recebem porteiras giratórias, facilitam ainda mais o manejo, pois reduzem o espaço no interior da seringa e direcionam o gado para a área de trabalho.
Modelo meia-lua facilita manejo ao direcionar os animais para o tronco.
Esse tipo de construção limita a quantidade de animais no corredor ao ideal para o manejo e garante um fluxo constante de gado no tronco de contenção, já que não se perde tempo com animais que refugam para fazer o lote caminhar da seringa ao brete.
Nas fazendas que possuem esse tipo de construção no curral, comumente utiliza-se contrapesos para o manuseio das porteiras giratórias.
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