21 Dec 2010

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) destacou em plenário, nesta segunda-feira (20), uma série de medidas implementadas pelo Brasil na área ambiental que, segundo ela, tiveram boa aceitação pela comunidade internacional na 16ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 16), realizada em Cancún, no México, no início deste mês.

Kátia Abreu considerou que o governo brasileiro, ao se comprometer em reduzir as emissões de carbono, sobretudo na área da atividade agrícola, com o lançamento do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e a adoção de metas de redução de desmatamento, passou a desempenhar papel de vanguarda com relação à preservação ambiental em nível mundial.

- Reconheço que o programa ABC foi da maior importância, em Cancún, para demonstrar o objetivo e a disposição nacional do Brasil de cooperar com o mundo com relação à questão do aquecimento global - disse a senadora, lamentando a falta de participação efetiva dos países desenvolvidos na conferência.

O programa ABC prevê investimentos públicos de R$ 2 bilhões para o desenvolvimento de técnicas que aumentem a eficiência da atividade agrícola, como o plantio direto, que dispensa o revolvimento do solo com grades e arados ao fazer a semeadura na palha da cultura anterior.

Projeto Biomas

Kátia Abreu citou também, como exemplo de compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável da agricultura, o projeto Biomas, parceria entre a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Segundo ela, com a implantação do projeto Biomas em todo o país, os agricultores brasileiros - espelhando-se em fazendas modelo desenvolvidas pelos pesquisadores da Embrapa - terão condições de aprimorar a forma de exploração da atividade rural, adotando técnicas produtivas mais eficientes, condizentes com a preservação da natureza.

Kátia Abreu citou várias notícias publicadas na imprensa internacional elogiando o Brasil pela iniciativa.

Novo Código Florestal

Defendendo a aprovação do novo Código Florestal, atualmente em tramitação na Câmara com relatoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Kátia Abreu rebateu críticas de ambientalistas. Ela alertou para o risco de o Brasil, caso siga à risca as determinações da legislação em vigor, "parar de produzir arroz e feijão para plantar reserva legal e correr o risco de ter que importar arroz e feijão de outros países que não têm reserva legal".

Em apartes, os senadores Marco Maciel (DEM-PE) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) parabenizaram Kátia Abreu pelo pronunciamento.

Fonte: Agência Senado



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