Financiamento FCO: saiba como fazer para financiar a estação de monta
01 Nov 2011
Um pouco antes do início da estação de monta, os pecuaristas do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás receberam uma boa notícia: crédito com juros baixos para poder financiar hormônio, sêmen e mão de obra especializada em reprodução animal no FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste).
Segundo o médico veterinário Roberto Arana Elmôr, consultor da MSD Saúde Animal, “trata-se de uma linha de investimento semi-fixo, cujos prazos para pagamento são de até 6 anos com dois anos de carência”.
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A solicitação de envio de projetos para solicitação de financiamento pode ser feito durante o ano inteiro. “Se o pecuarista planeja a estação, melhor ainda”, enaltece Arana. A solicitação do capital para o projeto é feito da seguinte forma:
• Pecuarista entra em contato com a MSD Saúde Animal, criando a demanda.
• A empresa fornece suporte para o encaminhamento da proposta para a gerência do Banco do Brasil, instituição financeira responsável pela gestão do FCO, e facilita a carga burocrática do processo.
• Gerente da conta do pecuarista passa para o seu cliente a lista com os documentos necessários e solicita a contratação de empresa de serviços técnicos credenciados no Banco do Brasil para envio do projeto, cadastramento do cliente e análise de crédito.
• O processo é encaminhado para análise do FCO.
As taxas de juros do FCO são a partir de 5% ao ano. A garantia que o banco exige é o próprio penhor da pecuária, ou seja, pecuarista pode garantir o pagamento com seu próprio rebanho. “O limite do FCO para a linha de financiamento de investimentos semi-fixo é de R$ 20 milhões por CPF, ou seja, a linha é praticamente ilimitada”, lembra Roberto Arana.
Ainda que o pecuarista tenha dinheiro para fazer seu próprio programa de estação de monta com a IATF, compensa fazer o financiamento pelo FCO. “Ele aplica o dinheiro que ele tem em outros investimentos e, pela baixa taxa de juros do FCO, o processo sai praticamente de graça se somar o lucro que ele ganhou investindo o dinheiro na sua propriedade”, lembra Roberto Arana.
Benefício do processo
• Permite que o pecuarista aplique o dinheiro que tem em caixa em outros investimentos;
• Para quem tem condições de inseminar apenas parte do rebanho, permite financiar a inseminação artificial em tempo fixo do rebanho completo;
• Para o pecuarista que nunca inseminou e quer iniciar a técnica na sua propriedade;
• Para médicos veterinários, centrais de sêmen e prestadores de serviços, pois o financiamento permite que recebam à vista.
Segundo Roberto Arana, a linha de investimento semi-fixo cumpre com a premissa do FCO, que é o desenvolvimento tecnológico para geração de renda no Centro-Oeste. Até agora já são 20 projetos em andamento, todos para a estação de monta. “Estamos no melhor momento para falar de reprodução”, reforça Arana.
O que o pecuarista pode adquirir com a linha do FCO?
• Insumos
• Alimentação
• Reforma de pastagem
• Retenção de matrizes
• Infra-estrutura
• Vacinas
• Vermífugo
• Medicamentos em geral
• Entre outros
Vale reforçar que, para qualquer das condições citadas, o pecuarista tem 15% de desconto nos juros para pagamento à vista. Para quem tem dúvidas sobre o procedimento, o telefone do consultor da MSD Saúde Animal é (67) 8178 4342 ou, quem preferir, segue abaixo a página de contato da empresa:
Fonte: Rural Centro