A chuva chegou e a planta daninha nasceu. O que fazer agora?
07 Nov 2021
Engenheiro agrônomo deu dicas ao pecuarista sobre como controlar plantas daninhas no Pará, começando pelo levantamento da área
O agrônomo Luiz Basso, consultor e representante da linha de pastagem da Corteva, respondeu em entrevista ao Giro do Boi como controlar plantas daninhas no Pará neste início de estação chuvosa.
Segundo disse o especialista nesta sexta, dia 05, antes de mais nada o pecuarista deve fazer o diagnóstico da área de pastagem para aumentar a eficácia do tratamento indicado.
“O diagnóstico está para nós assim como o exame de sangue, o hemograma, está para um médico”, comparou.
Dessa forma, disse o agrônomo, “de acordo com a taxa de infestação, a espécie de planta invasora, nós vamos definir a tecnologia, a modalidade de aplicação.
Como resultado, como a gente está vendo nas imagens, vamos produzir capim para os nossos clientes pecuaristas”, confirmou.
CHUVAS NORMAIS EM 2021
Conforme reforçou Basso, as precipitações estão em condições normais nesta safra. “Esse anos chuvas se anteciparam e firmaram”, comentou.
De acordo com o agrônomo, as previsões são otimistas para novembro e dezembro. As projeções apontam até 500 mm de chuvas para os próximos meses sem riscos de veranicos extensos.
Porém, junto com as chuvas, brota também o desafio de como controlar plantas daninhas no Pará.
“E, ao mesmo tempo, a gente precisa proporcionar à pastagem condições para expressar o seu potencial produtivo e acabar com essa matocompetição”, lembrou.
Simultaneamente as chuvas servem ao desenvolvimento das pastagens e também criam condições para as plantas daninhas absorverem o herbicida.
“É uma oportunidade e tanto que a gente está tendo neste ano”, constatou Basso.
“O primeiro passo para recuperar a sua pastagem é o combate a plantas invasoras. Ainda mais no cenário hoje de preço de fertilizantes, de insumos em que a gente não tem margem para erro. Então a gente sempre bate na tecla do pecuarista buscar assistência técnica qualificada, procurar um técnico qualificado para não tomar decisão equivocada e não obter os resultados esperados”, ressaltou.
Em seguida, Basso apresentou exemplos de áreas de pastagens antes e depois da aplicação dos herbicidas das linhas Ultra-S e XT-S, produtos da companhia que estão à altura do desafio de como controlar plantas daninhas no Pará.
Fonte: Giro do Boi