Agrotóxicos: O remédio das plantas.
16 Sep 2021
Os agrotóxicos nada mais é que produtos químicos, físicos ou biológicos que tem a intenção de defender as plantações de pragas que venham afetar a produção e a qualidade dos alimentos, que são vendidos em nossos comércios.
O objetivo deste produto químico, é eliminar e combater as possíveis pragas , que são seres vivos que atacam as plantações, o uso dele evita prejuízos, como a redução da produtividade na produção.
Existem vários termos usados para distinguir um agrotóxico, como: defensivos químicos, pesticidas, praguicidas, agroquímicos e etc. Todos esses produtos tratam-se da mesma coisa.
Abaixo mostraremos um guia prático, onde irá te ajudar a se informar melhor e assim poder ter uma alimentação mais tranquila e sem traumas.
Tipos de agrotóxicos
Os agrotóxicos estão classificados conforme a natureza das pragas que serão combatidas, que são:
- Fungicidas são usados para inibir a ação de fungos na planta
- Herbicidas utilizados para controlar plantas invasoras (daninha)
- Inseticidas são destinados a eliminar os insetos
- Acaricidas são utilizados especificamente para exterminar ácaros
- Nematicidas são destinados a eliminar nematoides parasitas.
- Rodenticidas são destinados a combater ratos e roedores em geral
Podemos ver que os agentes químicos podem ser vistos como a cura de uma planta doente, eles agem como um remédio, sua função deve ser seguida as instruções e recomendações necessárias.
Os agrotóxicos são produtos criteriosamente regulamentados, o uso dele nas lavouras são fiscalizados por órgãos específicos. A liberação de seu uso, passa por um procedimento rigoroso através de avaliações agronômicas, ambientais e toxicológicas.
Agrotóxicos na agricultura
O uso dos agrotóxicos nas plantações, devem estar registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), este registro assegura que este produto químico, não causará danos à saúde dos consumidores, aos animais e ao meio ambiente.
Às extensas plantações de uma única lavoura como soja, cana-de-açúcar, milho e algodão por exemplo, favorece os ciclos de pragas e doenças, deve-se monitorar cada ciclo e se assegurar se há ou não a necessidade do uso dos defensivos agrícolas, pretendo assim garantir a colheita segura e evitar possíveis danos.
No Brasil, os agrotóxicos recebem em seu rótulo uma classificação toxicológica. Essa diferenciação é feita por nível de letalidade e cores.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classifica-os em quatro classes:
1) Extremamente tóxicos, indicados pela cor vermelha.
2) Altamente tóxicos, indicados pela cor amarela.
3) Medianamente tóxicos, indicados pela cor azul.
4) Pouco tóxicos, indicados pela cor verde.
O uso deste componente é importante para evitar a perda de alimentos que segundo a ONU, estima-se que a incidência de pragas, faz com que a perda de alimentos seja de 20% a 40%.
Estima-se que evitar as pragas com sua eliminação, pode aumentar a produção na mesma área plantada, pois isso reduz a necessidade de aumentar novas áreas para o cultivo.
Agrotóxicos não têm a capacidade de retirar os nutrientes do alimento.
Os agrotóxicos podem ser encontrados em diversos alimentos de origem vegetal e animal, como leite, ovos e carnes, mas com o uso adequado pelos agricultores esse o risco à saúde é bem reduzido.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) revelou que 99% dos alimentos produzidos no Brasil são seguros.
A responsabilidade sobre autorização e uso de produtos é dividida entre três órgãos oficiais: a Anvisa – ligada ao Ministério da Saúde, o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), atrelado ao Ministério do Meio Ambiente.
Inclusive há uma fiscalização para o uso dos agrotóxicos, a fiscalização é coordenada pela Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins – CGAA/DFIA/SDA-MAPA. É essa coordenadoria que faz a interlocução com a Anvisa e o Ibama.
Fonte: Jéssica Andrade - Marketing Rural Centro