Colheita de soja e feijão já iniciou na Bahia
12 Mar 2022
Acréscimo na safra regional de grãos é impulsionado pela produção de soja
O aumento estimado de 9,9% na produção de grãos no estado da Bahia deve garantir um volume de 11,8 milhões de toneladas na safra 2021/2022 do estado. A área a ser plantada com grãos também deve ser ampliada em 5,6% e chegar a 3,47 milhões de hectares. O resultado da safra baiana foi divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), junto com os números da produção nacional.
Na Bahia, alguns produtos, como a soja e o feijão, já estão com a colheita iniciada. Também já se observa o plantio das culturas de 2ª safra, como feijão e milho. De acordo com a pesquisa da Conab, as chuvas que vêm ocorrendo nos últimos meses trouxeram perspectivas bastante favoráveis para parte dos cultivos, ao mesmo tempo que o excesso ocorrido em algumas regiões chama a atenção, embora ainda não tenha provocado maiores danos. Em fevereiro, as chuvas diminuíram em muitas localidades e cada cultura sofreu um impacto diferente para essas variações.
Entre os resultados, destaca-se o da soja que, sozinha, representa 59,41% de toda expectativa de produção no estado, estimada em 7,02 milhões de toneladas. O milho vem em seguida, com uma representatividade de 28,5% e previsão de chegar a 3,36 milhões de toneladas. Os grãos produzidos na Bahia incluem também o algodão, estimado em 1,44 milhão de toneladas (aumento de 14,4% em relação à safra anterior), e o feijão, que obteve um incremento de 49,1% e deve chegar a 327 mil toneladas, além do sorgo (152,6 mil t), da mamona (42 mil t), do trigo (34,6 mil t) e do amendoim (1,4 mil t).
A pesquisa de campo para levantar os números da safra na Bahia foi realizada de 21 a 25 de fevereiro. Neste período, os técnicos da Conab verificaram que o plantio das culturas de 1ª safra já foi concluído nas principais regiões produtoras. A avaliação ocorreu no extremo-oeste, centro-norte e centro-sul do estado. A metodologia envolveu, além de viagem a campo, contatos virtuais com escritórios, fazendas, órgãos do governo, técnicos e produtores.
Fonte: Portal do Agronegócio