Como foi o desempenho externo das carnes em fevereiro
07 Mar 2017
O mês mais curto (18 dias úteis, contra 22 dias úteis em janeiro passado e 19 dias úteis em fevereiro de 2016) afetou diretamente os embarques de carnes de fevereiro de 2017. Tanto que o volume global exportado recuou mais de 9% em relação ao mês anterior e 1,5% em relação a fevereiro de 2016. Neste último caso, porém, o resultado negativo foi determinado apenas pela carne bovina (-20%), pois os embarques de carne suína permaneceram estáveis (+0,65%), enquanto os de carne de frango aumentaram 4,5%.
Felizmente, porém, os preços não estão atrelados ao número de dias do mês e, sim, às condições de oferta e procura. E, aqui, o mercado mostrou-se favorável às carnes brasileiras, visto que obtiveram correção de preço em relação ao mês anterior (incremento de 1,6% para as carnes suína e bovina; e de quase 3,5% para a carne de frango). Mas, em relação a fevereiro de 2016, enquanto o aumento foi expressivo para as carnes suína e de frango (+31,8% e +23%, respectivamente), acabaram limitados para a carne bovina (+5%).
O corolário desses desempenhos foi uma receita cambial 7% menor que a do mês anterior – esperada, frente ao mês mais curto. Já em relação a fevereiro de 2016 a receita global das carnes foi quase 9% superior. No entanto, novamente, esse resultado não contou com a participação da carne bovina, cuja receita recuou perto de 16%. Ou seja: quem assegurou o aumento do mês foram as carnes de frango e suína, cujas receitas aumentaram 28,61% e 32,66% em relação a fevereiro de 2016.
Fonte: Avisite