Confinar 2012: Palestrante dá dicas sobre sanidade animal em confinamentos

09 Jun 2012

Errata: Na matéria apresentada inicialmente no dia 09 de junho, sobre a palestra do gerente de clientes especiais da Pfizer Saúde Animal, Lupércio de Antônio Junior, havíamos colocado que a carência dos vermífugos era 48 dias, ao contrário do que foi divulgado, o correto, previsto por lei, é uma carência de 28 dias. Pedimos desculpa e ressaltamos que o erro não foi do palestrante, mas sim da nossa equipe! Agradecemos os comentários dos nossos leitores a respeito do tema, segue abaixo a matéria corrigida!

Se tem um assunto que sempre gera dúvidas no setor pecuário é a sanidade animal. Este foi o tema escolhido para a segunda palestra deste sábado no  Confinar 2012, ministrada pelo gerente de clientes especiais da Pfizer Saúde Animal, Lupércio de Antônio Junior.

O palestrante cita diversas enfermidades que acometem o gado confinado, os principais erros e cuidados que o confinamento deve tomar. Primeiro, é preciso ter atenção com aglomeração, principalmente por cauda da sodomia e outros fatores que ocasionam stress prolongado, o que aumenta o cortisol, que atinge a imunidade. Outro problema é o climático, por exemplo, a seca prolongada, típico da nossa região.

Entre as doenças típicas do gado, as mais perigosas são as  respiratórias, principalmente quando há transporte, poeira e queda de temperatura. Além disso, o técnico veterinário do confinamento deve ter cuidado com a Ectoparasita e com as doenças do aparelho digestivo.

O confinador precisa ficar atento à vacinação das várias doenças e montar um calendário sanitário visível, para que todos vejam os cuidados importantes. Em caso de problemas respiratórios, o confinador tem opção de vacinar 50% de rebanho, se os problemas não forem identificados, caso contrário a vacina tem que ser geral.

O palestrante destaca o problema com verminose. Os animais devem entrar zerados, totalmente sadios do pasto, antes de entrar no confinamento. É importante destacar que os vermífugos têm que ter carência de 28 dias, segundo a lei, e não ter alta concentração por causa do resíduo na carne de abate. Lupércio também cita outros problemas, como a diarreia que pode matar o animal por desidratação e o carrapato que também é perigoso, sem esquecer dos problemas com o casco, principalmente por causa do excesso de umidade.

Botulismo - A doença foi amplamente abordada pelo palestrante, uma vez que pode afetar diretamente o confinamento e tem tudo a ver com a carcaça do animal, que libera toxina. Além disso, a qualidade da silagem é fundamental para a saúde do animal, que pode propagar essa doença. Então o o produtor tem que tomar cuidado.

Outro problema é a presença de pequenos animais mortos na água, como ratos, aves. O botulismo pode vir por esse caminho, o que faz com que a vacina contra esta enfermidade seja necessária. Lembrando que a doença causa a morte súbita dos animais. 

Fonte: Rural Centro



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