05 Mar 2022

País norte-americano foi o destino de mais de 19% do café exportado pelo Brasil

Os produtores brasileiros de café tiveram um ano de 2021 atípico. Sofrendo com as constantes intempéries climáticas, como estiagem e geadas, o café teve uma quebra de safra. Só em Minas Gerais, maior produtor do grão no país, 60% dos municípios produtores foram afetados, e estima-se uma perda de 32% no ano, segundo dados de pesquisa da Emater-MG e o Sistema FAEMG.

 

Apesar das dificuldades, os Estados Unidos se mantiveram como o principal destino das exportações do café brasileiro. Cerca de 20% das sacas brasileiras exportadas foram para o vizinho ao Norte. 

 

Ao total, os norte-americanos compraram 7,7 milhões de sacas de 60 kg, movimentando mais de US$ 1,2 bilhão. Os Estados Unidos mantiveram a liderança na importação do café brasileiro mesmo com a queda de 4,4% em relação ao total importado em 2020.

 

Exportações do café brasileiro

 

Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), em 2021 o Brasil exportou 40,3 milhões de sacas de 60 kg de café. O preço médio unitário da saca ficou em US$ 154,63, o que gerou uma receita cambial anual total de US$ 6,2 bilhões.

 

O café arábica foi o tipo mais exportado, correspondendo a mais de 80% (32 milhões de sacas) do total das vendas. Em seguida foi o café solúvel, que foram exportadas 4,03 milhões de sacas de 60 kg, aproximadamente 10% do total exportado. Com 9% das exportações (3,6 milhões de sacas) foi a variedade canéfora (mistura entre robusta e conilon). Por fim, as exportações de café torrado e moído alcançaram 45.766 sacas, aproximadamente 0,1% do total.

 

 

Fonte: Summit Agro



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