Estudo acompanha preços dos insumos de milho e soja
18 May 2017
Um histórico traçado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre os custos de agrotóxicos e fertilizantes nos principais estados produtores de milho e soja revela que os melhores momentos para a aquisição de insumos são os que antecedem a safra de cada região brasileira. O estudo, divulgado nesta quarta-feira (17), avalia a participação dos fertilizantes na rentabilidade do produtor por ano-safra, de 2010/11 a 2015/16.
Segundo a publicação, denominada “O Comportamento dos Preços dos Insumos Agrícolas na Produção de Milho e Soja”, os agricultores normalmente não fazem estoques de insumos. Em vez disso, adquirem tais produtos quando o ciclo de plantio de cada cultura exige. Essa demanda momentânea acaba influenciando na definição de preços dos insumos.
Apesar do produtor não participar de forma ativa no processo de formação de preços, o estudo indica que os valores, em sua maioria, se comportam de acordo com a procura e não apresentam grandes diferenças em relação à media de preços praticados nas localidades analisadas. “Isso pode ser explicado pelo acompanhamento que os próprios fornecedores fazem da safra. Os resultados da safra colhida e a perspectiva da produção futura são variáveis que afetam a composição dos preços ao produtor”, avalia o Superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo Oliveira Neto.
Além dessa relação entre fornecedor e produtor, a publicação destaca ainda oportunidades de investimentos, possibilidades de minimização dos custos de produção e a formulação de estratégias pelos setores diretamente envolvidos com a produção. O trabalho foi construído em duas partes: a primeira é voltada para o comportamento dos preços de insumos nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul; a segunda, traz um estudo de caso no município de Campo Mourão, no Paraná.
Fonte: CONAB
Fonte: Conab