Hiperautomação no agro: 4 perguntas que vão ajudar na decisão

09 Jan 2022

Robotizar, automatizar, usar recursos tecnológicos para avançar na produção agrícola não é um movimento novo no campo, mas em nenhum outro momento da história ele foi tão intenso como nos dias atuais e será ainda mais nos próximos anos.

 

A automação, um amplo conjunto de recursos para todos os setores da economia, também ganha escala na ampla cadeia do agronegócio, da agroindústria à produção do campo propriamente dita. Ordenhas nas fazendas leiteiras, dieta para bovinos, sistemas inteligentes de irrigação, controle de maquinários agrícolas, já são realidades no campo, em um número cada vez maior de propriedades. Na agroindústria, a hiperautomação é ainda mais avançada, mas o que esperar desse movimento para 2022?

 

Segundo a consultoria global norte-americana Gartner, os investimentos globais em hiperautomação atingirão US$ 600 bilhões até 2024. O mercado foi de US$ 492 bilhões em 2019 e para 2022 a estimativa é crescer 23%, com expectativa de alcançar US$ 596,6 bilhões.

 

“Sem dúvida que a hiperautomação tem ressonância nas fazendas, já chegou e expandirá com o advento do 5G”, diz Maurício Machado, head da área de Hyperautomation e Customer Experience na Certsys, empresa do setor de transformação digital. “A Inteligência Artificial (IA) e o aprendizado de máquina (Machine Learning) vêm sendo usados em análises na tomada de decisão de insumos, roteirização, reconhecimento de espécies, gerenciamento do solo, entre outros bons exemplos processuais do segmento agro.”

Os destaques atuais são os robôs (RPA) e os assistentes virtuais, considerados a porta de entrada das empresas para a hiperautomação e “entregam resultados imediatos. Também ganham destaque as plataformas de workflow e lo-code/no-code, que trazem consigo uma abordagem mais ampla da hiperautomação”.

 

Na Marfrig, uma das maiores empresas de carne bovina do mundo, uma das mais recentes áreas robotizadas foi a digitação dos pedidos da área de PCP (Planejamento e Controle de Produção). Hoje, os robôs digitam um pedido em um tempo médio entre três e quatro minutos, recebendo uma base de 50 solicitações por dia, vindas do Brasil todo. No cenário anterior, a mesma operação levava, em média, de 10 a 15 minutos. Implantados há cerca de nove meses, os robôs levaram a Marfrig a ganhar 1.400 horas nessa área, que foram alocadas em atividades mais estratégicas, como inteligência de negócios.

 

Fonte: Forbes



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