Procon aponta variação de até 109% nos preços de peixes em MS
12 Apr 2017
A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), ligada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), divulgou uma pesquisa de preços de peixes consultados em 16 estabelecimentos comerciais da de Campo Grande. A coleta foi realizada entre os dias 13 e 21 de março, e apresentou a sardinha inteira, como pescado com maior variação, de 109,33%.
Foram pesquisados 39 itens entre peixes de água doce, salgada e diferentes tipos de bacalhau. O levantamento inclui uma análise comparativa entre a pesquisa atual e a de 2016.
Dentre os itens comparados, 18 tiveram aumento dos preços médios verificados no ano passado em relação a 2017, entre 0,70% e 43,69%. Por outro lado, 16 produtos tiveram redução no preço em até – 47,37%, como é o caso do bacalhau Saithe, que de R$ 49,78 está sendo comercializado, em média, por R$ 26,20, com o menor preço verificado de R$ 22,90.
O superintendente do Procon/MS, Marcelo Salomão, ressalta que a pesquisa inclui os principais tipos de peixes mais consumidos tradicionalmente pelos sul-mato-grossenses nesse período que antecede o feriado da Páscoa, que será celebrado em 2017 entre os dias 14 e 16 de abril. Segundo o superintendente, a previsão é publicar mais um levantamento dos preços de peixes, além da pesquisa dos ovos de Páscoa, no próximo mês. O objetivo do levantamento é facilitar a pesquisa de preços e a análise do consumidor que pretende economizar.
Orientações do Procon
No caso dos pescados, o Procon orienta a verificar sempre se o peixe apresenta uma carne firme, olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltam facilmente. Os pescados secos, como o bacalhau, não podem ter manchas úmidas ou avermelhadas, nem umidade, o que pode indicar presença de bactérias. Se o sal grosso estiver se desprendendo, isso pode significar que o bacalhau não está úmido.
A pesquisa completa pode ser acessada no site do Procon/MS (no item Pesquisas de Preços) ou conferida neste link.
Fonte: Procon/MS