SC comemora 10 anos como zona livre de febre aftosa sem vacinação

16 May 2017

Em 2017, Santa Catarina comemora 10 anos do reconhecimento como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Em 25 de maio de 2007, o estado se tornou o único do país a conquistar esse status sanitário diferenciado, sendo referência em sanidade animal. O último foco da doença em Santa Catarina foi registrado em 1993 e a última vacinação foi em maio de 2000.

Segundo informações da secretaria da agricultura, o estado, que chegou a ter uma média de 462 focos por ano entre 1971 e 1983, erradicou a doença e em 1993 registrou a última ocorrência de febre aftosa.

“Trilhamos um longo caminho até chegarmos ao patamar que Santa Catarina alcançou. A conquista do certificado internacional foi fundamental para que o estado se tornasse o maior produtor nacional de suínos e o segundo maior produtor de aves, chegando aos mercados mais exigentes do mundo. A sanidade de nosso rebanho é o grande diferencial de Santa Catarina”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa.

Já que é proibido o uso de vacina contra febre aftosa em todo o território catarinense, não é permitida a entrada de bovinos provenientes de outros estados, onde a vacinação é obrigatória. Para que os produtores tragam ovinos, caprinos e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário que os animais passem por quarentena tanto na origem quanto no destino e que façam testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob inspeção para abate imediato.

A febre aftosa é a enfermidade que mais causa prejuízo econômico a um país, especialmente pelas restrições aos mercados internacionais de animais e seus produtos. A partir da certificação como zona livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina teve acesso aos mercados mais competitivos do mundo e se tornou o maior exportador de carne suína do país. Só em 2016 foram embarcadas 274 mil toneladas de carne suína, com um faturamento de US$ 555,2 milhões.

Fonte: DATAGRO



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