Balanço do Mercado da Pecuária de Corte: MS opera com queda no preço da @
Preço do boi gordo em queda no Estado do Mato Grosso do Sul, uma análise da primeira semana do mês de março é o destaque do balanço elaborado pela Rural Centro, apresentado toda segunda-feira, trazendo as principais informações do setor.
A ideia é que o produtor encontre em apenas uma página tudo o que é importante para o desenvolvimento do seu negócio e as principais notícias dos últimos dias.
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Um estudo da Rural Centro revela que os produtores de gado gordo do Estado do Mato Grosso do Sul estão patinando com o preço da arroba do boi gordo. A linha do gráfico mostra uma ladeira nas cotações a prazo.
Em Dourados, o produtor que conseguiu logo no comecinho do mês negociar a matéria-prima a R$ 91,5, registrou recuo de R$ 0,50 já no segundo dia e atualmente opera em R$ 89, o menor resultado das três praças estudadas, com uma desvalorização de 2,7%.
Não diferente do que está acontecendo na capital, onde a arroba do boi gordo avalaiada no dia 1º de março passou de R$ 92 para R$ 91,5 já no dia dois, baixando p ara R$ 91 no dia 5, R$ 90 no dia 3 até hoje.
Em Três Lagoas, com um pouco mais de estabilidade, o produtor convie com o boi gordo R$ 89,5/@, 1,6% a menos que no início do mês, quando a arroba do boi gordo estava avaliada a R$ 91/@.
Em fevereiro deste ano, os frigoríficos exportadores não conseguiram embarcar um volume positivo de carne bovina in natura a outros países, acumulando 55 mil toneladas, o menor patamar desde 2002.
Com este resultado, no primeiro bimestre as exportações da matéria-prima somaram 117,4 mil toneladas líquidas, o menor resultado visto desde 2004, 1% a menos que as 118,7 mil toneladas vendidas nos dois primeiros meses de 2011 e quase 17% a menos que as 141 mil toneladas embarcadas entre jan/fev de 2010.
Apesar desta queda nas vendas internacionais, os frigoríficos brasileiros que operam no Brasil negociaram cada tonelada de carne bovina a uma média recorde de US$ 4.870, com alta de 0,5% em relação à média de 2011 (US$ 4.845/t) e 36% a mais que a média praticada há dois anos (US$ 3.581/t).
Com isso, os resultados da receita não foram piores, acumulando 571,8 milhões de dólares, o terceiro maior nível de todos os tempos, não ultrapassando apenas o faturamento anotado entre jan/fev de 2011, de 575,3 milhões de dólares e de 2008, de 619 milhões de dólares.
No período analisado, os russos mantiveram a liderança como principais compradores de carne bovina do Brasil, com um total de 31,4 mil toneladas líquidas, respondendo por 26,8% do total comercializado, sendo porém este o menor resultado anotado desde 2005.
Na segunda posição, os egípcios adquiriam 18,1 mil toneladas de carne bovina do Brasil, 4 vezes mais que o volume anotado no mesmo intervalo de 2011, de4,3 mil toneladas.
A China, a partir da unidade administrativa Hog Kong, está na terceira posição, com 16,3 mil toneladas e os venezuelanos, com total de 15 mil toneladas e se firmando cada vez mais como importante comprador da carne brasileira, ocupam o quarto lugar.
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