São as águas de março fechando o Verão... Este trecho, tão verdadeiro, da música conhecida de Tom Jobim marcará realmente os próximos dias, em praticamente todo o país, deixando de fora mais uma vez a região Sul.

Mas é justamente o Sul do país, onde a chuva está fazendo muita falta nas lavouras de soja e se as previsões climáticas para a próxima estação se confirmarem (esperamos que não), choverá menos que a média normal.

Clima é o destaque do balanço elaborado pela Rural Centro apresenta as principais informações do setor.

A ideia é que o produtor encontre em apenas uma página tudo o que é importante para o desenvolvimento do seu negócio e as principais notícias dos últimos dias.

Clima
Preço Físico
Preço Futuro
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Clima

Nesse finzinho de verão, a semana começa com tempo nublado e pancadas de chuva a qualquer hora do dia em praticamente toda a região Centro-Oeste e Norte. No Sudeste, o tempo fica mais estável no sul de São Paulo e no Rio de Janeiro, nos demais estados previsão de chuva isolada.

No Nordeste, há previsão de pancadas de chuva no sul e oeste da Bahia e em toda a faixa norte da região. No sul, a previsão é de tempo firme sem previsão de chuva.

Clima, CPTEC, Rural CentroSegundo a CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), já para a próxima estação, a previsão é de enfraquecimento do fenômeno La Niña, com isso há uma maior probabilidade (40%) das chuvas ocorrerem na categoria acima da normal climatológica nos setores central e norte da Região Norte.

Mais chuvas no norte, menos no nordeste, na parte norte.

Onde foi mantida a previsão de consenso que indica maior probabilidade (75%) das chuvas ocorrerem entre as categorias normal e abaixo da normal climatológica.

Para as demais áreas do Nordeste e na grande área central do Brasil, que inclui as Regiões Sudeste e Centro-Oeste, a previsão indica o padrão climatológico, ou seja, igual probabilidade de chuvas para as três categorias.

Nestas regiões, ainda podem ocorrer condições de excesso de chuva no início deste trimestre, em função da atuação de sistemas convectivos locais, da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e de uma possível influência de sinais de oscilações intrassazonais favoráveis ao aumento das chuvas.

Atenção: No oeste da Região Sul, ainda persiste maior probabilidade das chuvas ocorrerem nas categorias normal e abaixo da normal climatológica no decorrer deste trimestre. As temperaturas continuam sendo previstas dentro da normalidade para março, abril e maio de 2012 em todo o País, ressaltando-se as incursões de massas de ar frio esperadas para o final deste trimestre.

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Preço Físico

A cotação à vista da soja encerrou esta última da sexta-feira valendo R$ 53,06/sc, 0,4% a mais que o valor verificado no dia precedente, de R$ 52,83/sc. Além disso, o valor atual é 18,7% superior ao do mesmo período do ano passado, de R$ 44,7/sc.

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Preço Futuro

No pregão noturno, da Bolsa de Chicago desta segunda-feira, os resultados foram negativos, com o mais curto prazo recuando 5,25 cents/bushel, cotado a US$ 13,68/bushel.

Nesta última sexta-feira, o mercado da soja na BM&FBovespa finalizou com crescimento de 0,33%, com a posição mai/12 valendo US$ 30,81/sc.

Enquanto isso, a Bolsa de Chicago finalizou os trabalhos com resultados positivos, com a posição mai/12 negociado a US$ 13,74/bushel.

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Conab

A estimativa atual da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) é que os sojicultores em todo o Brasil conseguirão colher 2.753 quilos em cada hectare plantado, 5% a menos que no levantamento anterior (2.906 quilos) e 12% abaixo do total colhido na safra 2010/11, de 3.116 quilos de soja em cada hectare.

Com isso, a produção agora está projetada em 68,7 milhões de toneladas, 4% a menos que na divulgação anterior, de 71,8 milhões de toneladas e 6% abaixo do total colhido anteriormente, de 76,3 milhões de toneladas.

Apesar destas projeções de produtividade e de produção, a área de plantio da commodity deve aumentar, ocupando quase 30 milhões de hectares, 3,3% a mais que na safra precedente, de 24,2 milhões de hectares. Mas, entre as mais importantes praças produtoras, o aumento mais significativo é no Mato Grosso, onde a animação dos produtores diante do mercado vai elevar a área do grão de 6,4 milhões de hectares para 6,9 milhões de hectares.

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IBGE

Os técnicos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) revelam que na atual temporada, a produção deve totalizar 67,9 milhões de toneladas, 1,2% a menos que as 68,7 mil toneladas produzidas na temporada anterior.

A estimativa desta entidade é 3,2% menor que a avaliação de janeiro.

A área a ser colhida aponta um decréscimo de 0,4%, enquanto que o rendimento médio esperado também registra queda de 2,8%, sendo respectivamente, 24,6 milhões de hectares e 2.762 kg/ha.

Segundo os técnicos da entidade, a região Sul registrou uma diminuição no rendimento médio de 6,6% e de 7,3% na produção. No Paraná, segundo maior produtor, com 15,8% de participação nacional, a cultura registrou um declínio da produção e do rendimento médio de 8,1% e 8,0%, respectivamente.

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USDA

A produção mundial de soja que deve alcançar 245,1 milhões de toneladas métricas, 2,5% a menos que as 251,5 milhões de toneladas projetadas anteriormente e também inferior aos números anteriores, de 264,3 milhões de toneladas na safra 2010/11 e 261,03 milhões/t contabilizadas em 2009/10.

O Brasil deverá colher 68,5 milhões de toneladas na atual temporada (nota-se abaixo do previsto pela Conab, mas acima do previsto pelo IBGE), mantendo a segunda posição como maior produtor da commodity em todo o mundo.

A entidade americana derrubou os números apresentados anteriormente para o Brasil em 4,9%, sendo que considerava em fevereiro que o país colheria 72 milhões de toneladas da oleaginosa.

No topo, seguem os americanos, com previsão mantida em 83,2 milhões de toneladas. Os argentinos, na terceira posição, devem colher agora 46,5 milhões de toneladas.

Em relação ao consumo, o Brasil e o mundo não podem tirar os olhos de cima do Dragão Asiático, a China, que deve consumir no atual ano comercial 70,1 milhões de toneladas, com importação prevista de 55 milhões de toneladas.

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EXPORTAÇÃO

Entre janeiro e fevereiro deste ano, as exportações brasileiras de soja somaram 2,6 milhões de toneladas líquidas, um volume muito maior que os vistos dos nos anteriores, seis vezes mais que as 433 mil toneladas verificadas entre jan/fev de 2011 e o triplo das vendas vistas há dois anos, de 756,8 mil toneladas.

Segundo as informações da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o faturamento das vendas internacionais da oleaginosa acumulou 1,117 bilhão de dólares, um valor recorde, cinco vezes acima da receita de 2011, de 218 milhões de dólares e três vezes mais que o faturamento de 2010, de 311 milhões de dólares.

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Veja as principais notícias dos últimos dias: 

Custo de produção para soja e milho deve crescer em 2013 em MT
Soja fecha semana com boa evolução
Preços das commodities agrícolas devem seguir voláteis



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